domingo, 29 de dezembro de 2013

Depressão: conhecendo seus sintomas

        Encontrei esse vídeo no youtube, e me pareceu bem interessante para explicar os sintomas e de como lidar com a depressão.
         Algo importante de dizer sobre a depressão (o que vale também para os outros transtornos psíquicos) é que não devemos simplesmente "eliminar" o problema. Na verdade, todo problema psicológico está embutido dentro dele a sua cura! E se tentarmos abafá-lo ou lutar contra ele, estaremos desperdiçando uma grande oportunidade de conhecermos a si mesmo e encontrarmos uma nova forma de vida.
         A depressão, neste vídeo simbolizado pelo cão preto, vem trazer uma mensagem para o indivíduo que está tomado por ela. O caminho para a cura é olhar para este "cão", dialogar com ele e, como sempre digo na clínica, fazer amizade com ele!

Abaixo, acesse o link.



domingo, 20 de outubro de 2013

Entrevista na TV Ara


No último dia 15/10/2013 eu tive o prazer de ser convidada pela TV Ara (Canal da cidade de Araraquara - SP) para falar sobre o tema Rejeição na Gravidez (vide artigo neste Blog). Infelizmente ouve um problema na gravação e cortamos o finalzinho da entrevista. Mas o registro está aqui!






sábado, 27 de julho de 2013

O que é o Masculino e o Feminino para Psicologia Analítica?


             Para compreendermos um pouco melhor da psicologia feminina e masculina, é preciso antes introduzir uns dos conceitos mais básicos de Jung, que são os princípios masculino e feminino, chamado pelo autor de animus e anima respectivamente. Para a Psicologia Analítica, tanto as características do animus quanto as da anima estão presentes em ambos os sexos, ou seja, o homem também tem parcelas de feminino e a mulher do masculino.

            Originalmente, Jung formulou esta ideia da seguinte forma: a anima estaria presente no inconsciente masculino e o animus no inconsciente feminino. O homem teria a consciência puramente masculina e a mulher puramente feminina, e seus contrapontos estariam inconscientes. No entanto, este conceito foi reformulado com os teóricos pós-junguianos, hoje sendo aceita a ideia de que as características femininas podem também estar presentes na consciência do homem e as masculinas na consciência da mulher.
            Mas o que seria exatamente o masculino e o feminino? Seriam as características dadas pela cultura? Os conceitos de anima e animus são substancialmente universais, variando suas formas de manifestação ou de intensificação de acordo com a sociedade, tempo histórico e cultura. Por exemplo, a cultura patriarcal intensificou muito as características masculinas e desvalorizou as femininas, sendo responsável, entre outras questões, pelo preconceito em torno da mulher. Hoje isto está mudando.
            Não é minha intenção aqui aprofundar em conceitos tão profundos em um texto tão sucinto. De maneira breve, descreverei os principais norteadores de cada conceito.
A anima se trata das funções receptivas, passivas, não lógicas e abstratas da psique. Ela tem a capacidade de trazer maior flexibilidade e abstração ao nosso modo de entender ou de viver a vida.
            O animus é responsável pelas funções lógicas e racionais, sendo também o componente que nos traz direção, discriminação e que integra o indivíduo à cultura.
            Embora ambos os gêneros contenham tais características, por fatores culturais, a anima esteve mais acentuada na mulher e o animus no homem por muitas décadas. Nos dias de hoje, essas polaridades estão mais diluídas, principalmente na questão da mulher, que desenvolveu as funções mais práticas, principalmente depois de sua inserção no campo do trabalho assalariado e por sua maior participação nas questões públicas. O homem tem buscado reconfigurar as questões racionais e abstratas na sua consciência, sendo este um campo de amplos estudos na academia atualmente.
Hoje em dia é comum, independente do gênero, visualizarmos um desequilíbrio entre animus e anima na psique. Culturalmente, principalmente por conta de exigências profissionais e econômicas, atendemos muito mais as demandas lógicas e práticas do animus do que as atividades de abstração e interiorização próprias da anima, tão importante para o equilíbrio psicológico.
            Quando este desequilíbrio está muito acentuado, observamos diversos sintomas, seja no corpo (somatizações, doenças em geral), seja na psique (quadros de ansiedade acentuados, depressão, entre outros) e também nos relacionamentos em geral.
A psicoterapia de base analítica busca identificar e restaurar a qualidade de cada componente no indivíduo. O conhecimento de si mesmo auxilia no bom desenvolvimento dos relacionamentos e da nossa adaptação ao mundo.

Alessandra Munhoz Lazdan
CRP 06/69627

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Psicoterapia: o que é e para quem


A Psicoterapia trata de questões humanas, existenciais. Ela atende a todas as pessoas que estejam passando por alguma espécie de conflito, dificuldade ou questionamentos, sejam relacionados a eventos passados, seja ao momento presente ou a dilemas quanto ao futuro.
O tratamento aborda tanto questões intrapessoais, ou seja, a relação estabelecida consigo mesmo e o olhar para a própria história, quanto questões interpessoais: as relações familiares, os relacionamentos afetivos, profissionais e com o mundo em geral, oferecendo uma oportunidade de compreender e mudar os padrões que não estejam enraizados em uma estrutura mais autêntica do ser.
Como o tratamento psicológico funciona? O psicólogo clínico (psicoterapeuta), munido de meticuloso treinamento teórico e técnico adquirido em sua trajetória de formação profissional, orientará o paciente numa trajetória de aprofundamento pessoal, através de questionamentos e percepções, oferecendo-lhe um novo olhar para sua história, tendo como consequência, a possibilidade de abertura de novos caminhos.
Existem muitos casos em que o tratamento psicológico precisa ser associado com o tratamento medicamentoso. Entre alguns destes, estão problemas como depressão severa, síndrome do pânico, transtorno bipolar, transtornos alimentares, os quais devem ser acompanhados por um Psiquiatra. Devemos alertar que o tratamento psicológico paralelo ao psiquiátrico é indispensável.
Ao longo deste blog, descrevo cada um desses casos a fim de se identificar e esclarecer melhor cada problema no intuito de auxilia-los na busca da ajuda mais adequada.
Alessandra Munhoz Lazdan
CRP 06/69627